Chove como no dia em que partiste mãezinha. Chove lá fora e "cá dentro". Há 11 anos que é assim...e será sempre.Porque a memória teima em não te deixar partir. A memória, o amor, a saudade, a dor eu sei lá...tudo!Tudo como se tivésse sido no mês passado....na semana passada!... porque quero acreditar que esta passagem é efectivamente efémera e a linha que me separa de ti, é apenas visual. A verdadeira, criámo-la quando me deixaste vir aqui para te dar continuidade, através do cordão umbilical do único verdadeiro amor eterno que é possível estabelecer entre dois seres humanos. A dor permanece intacta assim como a falta que ainda hoje me fazes. Gostáva de conversar contigo quando me sinto só, para falarmos de coisas que só as mulheres entendem. Gostáva de poder voltar a ir contigo à Baixa ir comer um bolinho à Suiça e já no regresso a casa, comprar daquele café moído que tu gostávas tanto e que nos denunciáva por onde passávamos, tal era a intensidade do seu aroma.
Amo-te mãezinha.
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