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segunda-feira, 11 de abril de 2011

E agora?

Os tempos são de incertezas, receios e dúvidas.
Ninguém sabe muito bem, o que esperar  deste país à  beira mar plantado.
Sabemos apenas, que estamos fartos de ser enganados, roubados de bens materiais  de ideais, de sonhos...
Os novos, partem para longe como no tempo em que se partia para "Paris de França", com uma mala cheia de ilusões e a esperança de um dia poder voltar. Hoje, os jovens do meu país querem partir com alguma esperança de que ainda haja um lugar onde possam viver e ser felizes, só que com menos   vontade de voltar um dia.
O que foi que aconteceu ao meu país?
Nunca me passou pela cabeça, ouvir algum dia a minha filha dizer que queria ir embora.
As perspectivas que criei para ela, não foram  as de que um dia ela tivésse essa necessidade, tão simplesmente, porque acreditei que depois da tempestade vem a bonança e o desejo que eu senti um dia de partir, não se iria repetir nela, pelo simples facto de que as coisas iriam ser diferentes no futuro.
A verdade, é que continua tudo exactamente na mesma!
Aquilo que os políticos dizem, já não faz eco em ninguém nem em lugar nenhum. Sabemos que caminhamos, mas não sabemos muito bem para onde. Recebemos ordens, mas não sabemos muito bem de quem.
E assim, um país que proclamava   "estar orgulhosamente só", está completamente dependente de esmolas e mesmo assim, continua a dizer que "quer ajuda, mas com condições"!
Pobre país. Em que mãos caíste tu!...



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