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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Um olhar crítico e reflexivo acerca das redes sociais: o caso do Facebook


Origem do Facebook

Mark Zuckerberg começou, ainda muito jovem, a interessar-se por softwares, tornando-se rápidamente num prodígio da programação.
Em Fevereiro de 2004, já estudante da Universidade de Harvard, criou uma rede social inicialmente bastante restrita, limitada apenas a estudantes da Universidade. Em apenas 2 meses, esta rede social conseguiu abranger diversas escolas e universidades.
Ao longo dos últimos anos, o website  tomou grandes dimensões possuindo mais de 590 milhões de utilizadores, o que permite ao Facebook um honroso 1º lugar, entre os sites mais utilizados do mundo.
Hoje, com 27 anos, Mark é considerado um dos homens mais ricos do mundo e recebeu já o "Prémio Pessoa" de 2010.



Reflexão e crítica acerca das redes sociais: o caso do Facebook

Os perigos que as novas tecnologias acarretam, com o aparecimento das redes sociais, são enormes, na medida em que os dados das pessoas estão em todo o lado. Estas novidades tornam-se assim nocivas para a segurança da informação que é lá introduzida.
A segurança, a privacidade e a legitimidade das pessoas, são três  factores muito importantes a ter em conta.
Existem diversos casos  de roubo de identidade, infecções com vírus e violação de informações que à partida deveriam ser confidenciais.
É necessário, portanto, criar um equilíbrio entre as necessidades das pessoas e a sua segurança. Para isso, é também muito importante a consciencialização dos utilizadores.
Um dos maiores riscos prende-se com aqueles que, cada vez mais cedo, navegam nas redes sociais, em especial no Facebook,  onde expõem a sua privacidade e a privacidade de familiares e amigos, chegando muitas vezes a revelar dados pessoais, como a morada, número de telefone, etc. O facto de expôrem certo tipo de fotografias, pode ser meio caminho para abrir as portas ao assédio de desconhecidos, conduzindo a encontros pessoais que, por sua, vez podem ter como consequência raptos, violações, etc.
Aqui, a consciencialização, especialmente dos pais de filhos muito jovens, é muito importante, e eles têm necessáriamente de ser interventivos. Devem tentar saber quais os amigos com quem os filhos contactam, e que tipo de informações são trocadas no Facebook. Esta pode ser uma forma de prevenção, porque estar sempre atento é fundamental.
O caso Wikileaks, por exemplo, é a prova de tudo o que de negativo pode ocorrer nas redes sociais, ao tornar bastante vulnerável toda a tecnologia em geral, ameaçando a segurança dos utilizadores.
Apesar de tudo isto, é claro que as redes sociais também têm o seu lado positivo. São, sem dúvida, uma forma de juntar  pais e filhos na partilha da pesquisa e da informação, e pode também servir para esclarecer ambas as partes, precisamente acerca dos riscos da sua má utilização.
Um acompanhamento diário e precoce dos pais, mostrando que estão atentos e interessados em participar em actividades que os filhos desenvolvem na internet, é um óptimo passo para um convívio saudável entre gerações.
Outra  vantagem  muito importante da utilização das redes sociais é o acesso ao mercado de trabalho, podendo, através do e-mail, enviar currículos e interagir com outras pessoas, criando assim  mais hipóteses de encontrar trabalho.
A actualização diária de notícias on-line é outro modo de estarmos sempre "em cima" dos acontecimentos que circulam no mundo que nos rodeia.
A vídeo-conferência é, quanto a mim, uma das grandes "invenções" destes tempos. O facto de podermos estar afastados por muitos quilómetros de outra pessoa, e podermos vê-la e falar-lhe como se estivesse junto de nós, é surpreendente.
Como tudo na vida, afinal devemos ter  contenção e equilíbrio psíquico e mental, para saber limitar os extremos, que nunca levam a nada  de positivo.


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