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domingo, 17 de abril de 2011

Meu amor.

Não duvides meu amor! o Amor existe.
Biquinho de lacre de asas chamejantes até que o seu canto inunde a tua vida, não o temas nem desesperes.
Amor, não é a dança moderna de corpos regados de uísque nem uma estampa de Paris com uma mulher nua, nem sequer uma picada de agulha no braço de uma donzela.
É Amor, este sol lavrador que ejacula sémen de luz no gume dos arados.
Porque somos Amor e dele feitos, pendemos da sua árvore como um fruto. Escutamos humildes e crédulos o mugir das suas águas, lambendo o sal da terra (os nossos corpos)  pastando prados cantantes, eriçados de estrelas e de ventos  que se inclinam para o mar que nos transporta.
Agora se pensas diferente, é porque o tempo me lavou e me secou e a ti, denegriu em nostalgia.
A memória de um perdido Maio, diz-me que o que mora em ti  não é Amor, é o medo da solidão.

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